terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Vacina contra a Raiva

Foi publicado no Diário da República, 2.ª série, o Despacho n.º 2780/2012, de 27 de fevereiro, que declara a declarada a obrigatoriedade da vacinação antirrábica dos cães existentes em todo o território nacional, para o ano de 2012 e definido o regime de campanha para a identificação eletrónica dos cães.
Covem referir no aumento de casos de raiva tanto em África, nomeadamente em Angola (160 óbitos em 2011) no Brasil e, em alguns paises da Europa : Holanda (Canídeo vindo de Espanha).


http://dre.pt/pdf2sdip/2012/02/041000000/0696106962.pdf

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A processionária na saúde do animal doméstico

A processionária ou lagarta-do-pinheiro é uma praga florestal que, para além de causar danos importantes em matas de coníferas, pode causar intoxicações severas em humanos e animais domésticos através do contacto com os seus pêlos urticantes.
O que é a processionária ou lagarta-do-pinheiro?
Os pinheiros e cedros servem de hospedeiros a uma lagarta da família Thaumetopoidea, género Thaumetopoea, sendo a mais vulgar a Thaumetopoea pityocampa, que causa por vezes grandes danos em vastas áreas florestais, sendo por muitos considerada o agente mais destrutivo dos pinhais a seguir aos incêndios.

Os seus efeitos nefastos não se restringem a estas espécies florestais mas a muitas espécies animais que com ela contactam. No seu habitat natural, as raposas, os ginetes e os texugos são muitas vezes afectados por este ser rastejante. Cavalos, ovelhas e porcos são também surpreendidos durante a pastagem, bem como diversas espécies de aves que, na procura de alimento, são afectadas por esta lagarta. Na fauna doméstica, o cão e o gato são objecto de consulta veterinária frequente pelos efeitos alérgicos que a processionária neles provoca.
Aspectos clínicos veterinários da intoxicação por contacto com a processionária
Na clínica veterinária, o diagnóstico de intoxicação por contacto pela processionária é muitas vezes dificultado pela escassa informação de história clínica sobre o animal em causa. Frequentemente o cão e o gato saem de casa para o seu passeio sem que os seus donos se apercebam dos caminhos por onde andam ou o que cheiram, abocanham ou comem. Quando regressam, despertam a atenção pelo seu focinho inchado (edemaciado) língua grossa (macroglossia) por vezes azulada (cianótica), babar intenso (hipersiália e sialorreia), comichão (prurido), vómito e dor intensa quando o dono tenta à força abrir-lhes a boca na ideia de encontrar um corpo estranho (pau, lasca de madeira, etc.). 
Segundo a Dra. Anabela Santos Moreirada Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa  : "Mesmo com alguns "conselhos" algo "exóticos", vale a pena partilhar pois é um alerta para uma praga que se está a alastrar a velocidade galopante, com os perigos enunciados no artigo!
Sugiro no entanto que: animal que contacte deve ser visto COM URGÊNCIA por um Médico Veterinário! Humano que contacte deve ser conduzido IMEDIATAMENTE ao serviço hospitalar de urgência mais próximo! NUNCA destrua ninhos de verão, de inverno nem as as próprias lagartas sem falar com as autoridades competentes (camaras municipais). E... apesar disto, disfrutem o campo, quando tratada a tempo o prognóstico desta intoxicação é bom!"
Para ler todo o arigo, clique no link :

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Inauguração Adoções ao Sábado de Manhã - 03 de Março/2012 no Canil Intermunicipal da Associação de Municipios das Terras de Santa Maria

A pedido de muitas famílias, vamos começar a promover as adoções aos Sábados de manhã. No dia 03 de Março (Sábado), das 10:30 horas às 13:00 horas, vamos inaugurar em grande o novo dia de adoções com ilustres convidados, caras conhecidas de todos nós da TV. Convidamo-vos a participar também nesta iniciativa, para ajudar os nossos amiguinhos de quatro patas.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Desparasitação interna e externa em Animais de Companhia

Cães e Gatos sempre fizeram parte das nossas vidas. Promovem momentos de intensa alegria e prazer quando nos encontramos na sua companhia. Fazem-nos companhia quando nos sentimos sós, dão-nos alegrias com a sua fieldade e divertimento.
Mas, tal como todos os seres vivos, estão sujeitos a infestação e consequentes doenças provocadas por parasitas externos e internos. Pulgas, carraças, mosquitos portadores de Leishmania e piolhos são todos parasitas externos os quais os nossos animais de companhia estão sujeitos a apanhar.
Neste sentido a desparasitação externa é extremamente importante não só para protecção dos cães e gatos, como também das pessoas que os rodeiam, principalmente os mais vulneráveis como sendo as crianças pois muitas das doenças provocadas por parasitas externos em animais de companhia são transmissíveis para o ser humano, e quando falamos de crianças todo o cuidado é pouco.
Assim temos ao nosso dispor um leque de escolhas de desparasitação externa mediante a maior comodidade e protecção ou nível de infestação. Assim quando o animal se encontrar infestado, a escolha inicial recorre sobre um desparasitante em forma de spray que actua de imediato, começando a matar desde início para após o primeiro tratamento e os primeiros dias fazer um banho e aplicar um desparasitante mais preventivo. Neste segmento temos a possibilidade de administrar o desparasitante através de comprimidos, que ao serem absorvidos pelo corpo do animal, ficam depositados nas zonas próximas da epiderme (pele) do animal, promovendo a protecção necessária contra estes ectoparasitas. Outra escolha terapêutica recai sobre as coleiras anti-parasitárias. Estas já actuam de um modo diferente. Elas após a aplicação promovem a formação de uma nuvem de partículas ou pela dissolução de um princípio activo pela pele do animal, protegendo-o por um período entre 3 a 6 meses. Um último sistema de aplicação é conhecido como Spot-On, uma aplicação em forma de ampolas que contém um líquido de características oleosas que se aplica em vários pontos do dorso do animal, em contacto com a pele, sendo posteriormente dissolvido pela pele e protegendo o animal no seu todo.
Cada método de desparasitação deve ser escolhido mediante o tamanho do animal, nível de parasitação, facilidade de aplicação e preço.
Os períoodos ideais para desparasitação externa devem ser mensais ou trimestrais, principalmente em períodos de tempo mais quente como Primavera e Verão.

Já na desparasitação interna, os tipos de parasitas que podem ser inoculados em cães e gatos são variadíssimos, dos quais podemos agrupar em dois grandes grupos: Os ansilostomídeos (como as ténias) e os ascarídeos (como as lombrigas). Muitos destes parasitas estão presentes no corpo do animal desde muito cedo, ainda em vida intra uterina, ou passando para as crias através da lactação, aquando cadelas a amamentar que estejam parasitadas.
 Este tipo de parasitismo utiliza o cão e gato como hospedeiros secundários, sendo normal a parasitação humana (hospedeiro primário) através do contacto com a pele, saliva ou fezes do animal parasitado. Nesse sentido e mais uma vez na população mais jovem é necessário haver o sentido de prevenção para que não ocorra parasitação do ser humano através do contacto com o animal parasitado.
Nesse modo temos ao nosso dispor um leque de desparasitantes por via oral que se podem aplicar com segurança desde idades muito jovens (menos de um mês de vida do animal) como também em cadelas gestantes e em lactação. Nesse sentido, e como cada caso é um caso, é necessário conhecer o animal a desparasitar, o seu peso, a sua idade, pois nem todos os desparasitantes são adequados para todos os animais. A desparasitação interna deve ser feita em períodos mínimos de 3 ou 4 meses em animais adultos e em intervalos de 15 dias a 1 mês em crias até aos 6 meses de vida.
E no que concerne à sua aplicabilidade, nem todos os animais gostam de tomar medicamentos por via oral (cães e gatos, sendo estes últimos mais sujeitos a rejeição da toma).

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

RAIVA : Infetologista explica esquema de prevenção da doença da Raiva

A infectologista Cristina Hueb Barata revela que, no ano passado, o município não recebeu número suficiente de doses da vacina antirrábica para imunizar toda a população de cães e gatos. “Isso significa que há chance de o vírus estar circulando hoje com maior intensidade. Essa é a principal preocupação. Algumas pessoas não entendem que o cão da família também pode ser portador do vírus. Ele pode não adoecer, mas pode ser portador do vírus da raiva”, destaca.
Por isso, a médica destaca que as pessoas que sofrerem algum tipo de acidente com animais, independente da gravidade, devem estar cientes de que correm algum risco de contrair a doença. “E não podem, de maneira nenhuma, interromper o tratamento antes da conclusão, porque a pessoa ou o animal podem não apresentar nenhum sintoma, mas é melhor tomar algumas picadinhas que são subcutâneas, não doem e não causam reações do que desenvolver a doença que não tem cura, nem tratamento”, esclarece. O momento ideal para procurar o atendimento é logo após o acidente. “Sabemos que em até dois meses após o acidente ainda é possível prevenir o desenvolvimento da doença, mas quanto mais precoce for a vacinação, melhor”, frisa Hueb.
Prevenção. A especialista explica que o primeiro passo após um acidente com animal é lavar o ferimento com água e sabão. Se o acidente for considerado leve, com ferimentos superficiais decorrentes de mordida ou arranhão no tronco ou membros, exceto mãos e pés, e lambedura em lesões superficiais, a orientação é que a pessoa tome duas doses de vacina antirrábica, uma no dia do acidente e a outra três dias depois, quando houver suspeita de raiva. Se, após observar o animal por dez dias depois da exposição, ele morrer ou se tornar raivoso, o esquema de proteção inclui mais três doses.
Cristina Hueb explica ainda que o acidente é considerado grave quando houver ferimentos profundos e extensos na cabeça, face, pescoço, mãos e pés. Neste caso, os procedimentos de prevenção são os mesmos. Porém, se o animal for silvestre, desaparecer, morrer ou ficar doente, o esquema de prevenção consiste na aplicação de cinco doses da vacina e a administração de soro. Vale lembrar que alguns profissionais devem fazer teste sorológico de raiva a cada seis meses, se o contato rotineiro for intenso, ou anualmente, aos demais. Além disso, pessoas que se expõem continuamente ao risco de infecção, como profissionais de laboratório que atuam com o vírus ou com diagnóstico sorológico, médicos veterinários, tratadores, vacinadores e laçadores também devem fazer o esquema de vacinação regularmente, mesmo que não tenham sido vítimas de acidentes. (T.M.)















 

http://anvetem.com/2012/02/02/infectologista-explica-esquema-de-prevencao-da-doenca-da-raiva/